Stojkovic jogou 270 minutos no mundial e teve como ponto alto o penalty qye defendeu a Podolski no Sérvia-Alemanha. A sua equipa venceu esse jogo (o mais dificil, teoricamente falando) e foi derrotada por Gana e Austrália. Stojkovic sofreu 3 golos, sem grande responsabilidade, e tirando o jogo com a Alemanha também não fez defesas do outro mundo. Não sai valorizado, porque é dificil valorizar um activo que o próprio clube desvalorizou completamente (e bem, na minha opinião - Quando ele sair faço um post sobre isso).
Miguel Veloso teve um mundial discreto. No primeiro jogo de Portugal passou pelo pesadelo de ser suplente do 25º jogador da selecção nacional (não esquecendo que Zé Castro esteve convocado). Foi suplente utilizado nos jogos com a Coreia e Brasil. Conseguiu uma assistência no jogo com os coreanos, mas a história do mundial não passou por si. Arrisco-me dizer que está a passar ao lado de uma grande carreira internacional, ele que tem tudo para ser um jogador importante na selecção. Também não sai valorizado, bem pelo contrário. Á semelhança do Euro 2008, o mundial pode fazer com que o Sporting recuse as propostas que devem surgir por Veloso (se vierem baixinhas). Se assim, fôr, estou a ver Veloso a renunciar à participação no Euro 2012 (se lá chegarmos).
Pedro Mendes fez dois jogos a titular, e foi suplente utilizado com Brasil e Espanha (os jogos mais dificeis). A insistência em levar um Pepe côxo, deixava claro que nos jogos mais dificeis este teria que ser utilizado. Ainda assim, Pedro Mendes fez bons jogos. Denotou muito sentido posicional, calma nas transições ofensivas, critério de passe e algumas recuperações. Faltou-lhe um parceiro mais físico para que brilhasse a grande altura. Mas Mendes é um jogador discreto e cumpriu plenamente o seu papel.
Liedson passou ao lado do mundial. Ao todo deve ter jogado menos de 90 minutos. Fez um golo e foi determinante no golo de Ronaldo, num lance à Liedson. Mas é manifestamente pouco para um jogador como Liedson, e pior ainda é ser suplente de Hugo Almeida e do seu suplente Danny. Liedson não se apresentou em grande forma física (idade? Confesso-me preocupado... O nosso leve também faz anos), e não marcou golos nos jogos de preparação. Perdeu a titularidade por fraco rendimento, e quando quis correr atrás do prejuízo... não deu. Foi certamente a sua última oportunidade de deixar uma marca numa competição internacional e foi igualmente vítima de um treinador pouco arrojado/corajoso.
Matias Fernandez começou o mundial a todo o gás. Foi titular nos dois primeiros jogos do Chile, e fez uma muito boa exibição no jogo com as Honduras. Lamentavelmente, viu 2 cartões amarelos e viu-se arredado do jogo com a Espanha. No jogo com o Brasil, foi vítima da veia defensiva que assolou Bielsa. Ou seja, o que parecia ser um bom mundial, caíu em esquecimento perante a não utilização nos jogos mais exigentes do Chile (Brasil e Espanha... Um pouco à semelhança de Pedro Mendes). E as dúvidas em torno de Matias adensam-se. Ou melhor, as dúvidas em torno do seu temperamento competitivo.
Em jeito de balanço, não foi um bom mundial para os nossos jogadores. O melhor foi Pedro Mendes, seguido por ordem por Matigol, Stojkovic, Veloso e Liedson.
Em jeito de balanço, não foi um bom mundial para os nossos jogadores. O melhor foi Pedro Mendes, seguido por ordem por Matigol, Stojkovic, Veloso e Liedson.