sábado, 18 de setembro de 2010

O Momento Leonino

Desde a última vez que aqui escrevi o Sporting fez dois jogos. Vou tentar sintetizar a importância de ambos naquele que é o momento do nosso clube.

Com o Olhanense, o Sporting até fez um bom jogo. Um jogo que en condições normais daria vitória. Oportunidades flagrantes, solidez defensiva e um treinador muito agressivo do ponto de vista táctico no banco a transmitir aos seus jogadores a necessidade de vencer.

Mas não chegou, e não chegou porque o ataque do Sporting está côxo. Liedson está ausente, Postiga começa a perder o fulgor da pré-época e Saleiro já falhou golos extraordinários esta época, ambos nos jogos que o Sporting não venceu. Ás vezes procura-se um Guarda Redes que dê pontos... Eu acho que o sporting precisa de um avançado que dê pontos. E não vale a pena contar com Saleiro para isso.

Em França, o Sporting mexeu na equipa praticamente toda. Ficaram Carriço e André Santos, eles que estão a provar (conjuntamente com Patrício e Yannick) que o Sporting não descontinuou a aposta na formação. 4 em 11 é um número de relevo. O Sporting não jogou nada bem, mas venceu. E venceu, porque em 3 remates marcou 2 golos.  Mas foi um Sporting muito pior, com menos dinâmica, menos posse de bola, mais sofredor... E venceu.

Moral da história: O Sporting tem um plantel equilibrado, com vontade, e que entende as ideias do treinador. Torsi subiu como se fosse Evaldo, Abel faz duas assistências, Zapater recuperou bolas, Salomão defendeu e atacou, Polga guardou o último reduto, Postiga fez mais que Liedson. Mas faltam os desequilibrios no último terço do terreno. E falta também, alguém que possa fazer sombra a Matias Fernandez.

Este Sporting tem esta qualidade sem Pedro Mendes e Izmailov, pelo que o futuro é risonho.

No que diz respeito a jogadores, Abel está bem e recomenda-se. Carriço arrumou de vez com as dificuldades que sentiu no inicio do ano, Vukcevic continua a cheirar a golo. Pela negativa, André Santos fez um jogo fraco em França. Ele que tem sido um dos esteios do Sporting.

No banco, temos um treinador cheio de ideias. Gosto de Paulo Sérgio. Acho as críticas que lhe têm sido feitas completamente infundadas. E digo que era dificil fazer melhor. Os arautos da desgraça vão engolindo, e a caravana vai passndo ao som do ladrar dos cachorritos.

Momento bom, futuro risonho e um bom teste/oportunidade no Domingo.

2 comentários:

  1. Matias Fernandez não pode ter uma sombra porque ele próprio é a sombra. Não pode jogar neste Sporting, é ausente do jogo. Não recua para pegar nele, não faz as diagonais, não inspira os colegas...é fraco, mas tão fraco tacticamente!

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  2. Matias é igual a uma oportunidade por jogo. Daquelas clamorosas. Não houve um jogo que não fosse assim. E é por isso que joga os minutos que joga.

    Mas sou o primeiro a admitir que lhe falta concentração competitiva, agressividade e determinação. E sem isso é dificil qualquer jogador afirmar-se, porque é desesperante um treinador passar 90 minutos à espera de um lance (e se esse lance depois não dá em golo, então mãezinha do céu...).

    O que o Sporting precisa mesmo é de um ponta de lança que não falhe em frente à baliza. E precisa de perceber que provavelmente Liedson já era. Só há dois jogadores no mundo que não fazem anos: Akwá e Mantorras.

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